terça-feira, 13 de setembro de 2011

Edição de Vídeo – Parte II – Equipamento Intermediário até R$ 4.000,00


No Post anterior  falamos sobre a configuração mínima necessária para editar vídeos para uma determinada demanda de trabalho e com a utilização do Adobe Premiere, acompanhado dos programas agregados da Suite da Adobe versão CS 5.5, visando ainda a melhor relação custo x benefício e deixando de lado preferências pessoais, e partindo para a compra racional. Optamos então, naquela matéria por configurar o equipamento para edição de vídeo, sob plataforma AMD.
http://dicasparafotografosecinegrafistas.blogspot.com/2011/09/edicao-de-video-parte-i-equipamento.html
Neste, para usuários que necessitam de maior poder de fogo, que procuram sugar a todo o momento todo o desempenho do equipamento, com muita atividade em 3D, renderização à vontade e abusos no After Effects. Vamos sugerir duas plataformas diferentes, uma da AMD e outra da Intel, ambas dentro da mesma faixa de preço, até R$ 4000,00, lembrando que se trata de configuração sem monitor, já que este componente não afeta diretamente o desempenho da máquina. Ainda na idéia do primeiro post, vamos configurar visando o menor custo possível. Estas configurações já são mais destinadas aos usuários com considerável demanda de trabalho de edição e ainda oferece algum fôlego para futuros upgrade.

Esta proposta não é para ser verdade absoluta, pois cada profissional tem uma maneira de editar, formas diferentes no trato do seu fluxo de trabalho, e o que pode ser bom para um, pode não ser bom para outros. Mas o fato é que os equipamentos sugeridos abaixo, estão em conformidade com as recomendações da ADOBE, então monte com segurança. A idéia central é que você não gaste dinheiro com algo que você não precise, ou ainda com algo inferior, e não atenda as sua necessidades.

Falando em segurança, antes de começar a montar um computador destinado a edição com Adobe Premiere, este link a seguir é de leitura obrigatória: http://kb2.adobe.com/br/releasenotes/891/cpsid_89125.html 

Sugestão I – Plataforma AMD com seis núcleos de processamento


CPU AMD Phenon II X6 1100T 3.3 AM3 Black Edition Placa Mãe ASUS M4A77T/USB3 DDR3 AM3 USB 3.0
Memória
DDR3 8GB 1333MHZ
HD para
arquivos SATA2 2TB
HD para sistema SATA2 1TB
Gravador
de Bluray
Fonte
ATX 500W reais
Gabinete com ventilação lateral e/ou com ventilação forçada
Kit
Multimídia, teclado, mouse
Placa de Vídeo
NVidea GTX 295 certificada pela ADOBE

Valor aproximado R$ 3.800,00


Sugestão II – Plataforma Intel com quatro núcleos de processamento


Core i5 2500K 3.30GHz

Placa Mãe: Chip set Intel H61 ou Asus
Processador: Core i5 2500 K - 3.30 GHz - Quad Core
Memória: 8GB DDR3 1333mhz Kingston em Dual
Channel
HD Sata II: 2000GB para Arquivos
HD Sata II: 1000GB para sistema
Gabinete bem ventilado e/ou com ventilação forçada
Fonte: ATX de 500 w Reais
Gravador de Bluray
Placa de Vídeo Nvidea GTX 295 (certificada pela ADOBE)

Valor Aproximado R$ 4.050,00

Optamos nestes casos, por recomendar uma máquina com placa de vídeo certificada pela ADOBE, pois o perfil de usuários destes equipamentos presume-se, utilizará de atividade bastante intensa em renderização e projetos 3D, aonde a maior quantidade de Cuda Cores desta placa fará uma enorme diferença na produtividade. Acredito que havendo boa demanda de trabalho aonde se utilize realmente o potencial da placa de vídeo, compense investir neste item.

Pode-se observar nas descrições acima que uma plataforma, a AMD trabalha com processador de seis núcleos e a Intel quatro, e num primeiro momento pode-se pensar que não são equivalentes. Mas na verdade para o fim que se destinam são muito similares em desempenho e preço. Se colocássemos um Intel de seis Núcleos, o desempenho deste seria bem superior ao AMD, assim como superior também seria o preço, que passaria fácil dos R$ 5000,00. Já não caberia na minha proposta de sugerir uma excelente máquina até R$ 4.000,00.
Com estas máquinas você terá a segurança de ter algo atual por vários anos, pois são multiprocessadores, e só agora a indústria de softwares está começando a trabalhar de verdade para seus programas tomarem proveito desta tecnologia. Quando chegar os softwares em massa para o uso dos multi core, você estará com a máquina prontinha para recebê-los e desfrutar a vontade.

2 comentários:

  1. Amigo não existe uma fonte sequer de 500 Watts capaz de saciar uma GTX 295 a fonte neste caso teria de ser no mínimo de 750 Watts recomendado 850 Watts ou mais em determinadas configurações (evidente que excluem-se dessa lista fontes como a leadership gamer). Também já existem formas de utilizar outras placas de vídeo não certificadas com o Mercury http://norberto3d.wordpress.com/2010/08/14/dica-use-placas-de-video-mais-baratas-com-o-engine-mercury-do-premiere-cs5/
    Sinceramente a GTX 295 já teve a sua época, seu consumo elétrico e a sua dissipação térmica a tornam uma placa inviável para quem utiliza o PC por muitas horas ligado e não dispõe de condicionamento de ar ambiente, sua performance já foi superada por outros modelos mais econômicos. Espero que seja útil, tudo de bom sempre.

    ResponderExcluir
  2. Agradecemos a coloboração da DW INFORMÁTICA. Concordo plenamente com a explanação do colega com relação a placa de de vídeo GTX 295, porém na data da postagem era umas das alternativas sugeridas pela ADOBE para uso com o Premiere, sem qualquer restrição e sem a necessidade de dar um "jeitinho" para ativar o Mercury. Temos hoje uma gama muito ampla de placas que atenderiam a necessidade do editor de vídeo, mas não podemos descartar o uso deste excelente equipamento. Se pensarmos em consumo energético como ponto de decisão, editores de vídeo não utilizariam a plataforma AMD, que apesar de eficiente consome muito mais que Intel. Da fonte de energia, também concordo que está meio no limite, mas dá conta sim. Tenho colegas que utilizam esta configuração para edição de vídeo e o equipamento atende bem. Lógico que uma fonte mais potente acaba dando mais segurança, mas também gasta-se mais adquirir o componente.

    ResponderExcluir